Livro: Maldito Karma, de David Safier

Como prometido, hoje preparei minha primeira resenha! Estava doida para atualizar essa tag e achei o romance de David Safier bastante apropriado: primeiro porque foi meu primeiro livro do ano, segundo porque foi um presente da mamãe (obrigada, manhê! ♥) e terceiro porque o livro é bem gostoso de ler - embora eu tenha me decepcionado um pouquinho com o desfecho.

Mas, antes de me aprofundar na história, quero explicar uma coisinha: eu não tenho a menor pretensão de fazer aqui uma análise crítica da obra. Até porque, eu também escrevo, e sei o quanto é difícil concluir um parágrafo quando se está trabalhando em um livro - acreditem, dá um trabalho danado, minha gente!

A ideia aqui é compartilhar minhas impressões como leitora - sim, sim, aquela que lê o livro de pijamas e meia, deitada na cama. Quero destacar as coisas que gostei, os detalhes que me marcaram e me fizeram sorrir, os trechos que me arrancaram suspiros e me fizeram pensar: "puxa vida, cara. Que livro legal".

E claro, dizer o que eu teria feito diferente. Mas sem escrachar o autor porque, venhamos e convenhamos, só de ter publicado este livro, ele já merece meu respeito. ♥

Maldito Karma é um romance de David Safier, e conta a divertida história de Kim Lange, uma famosa apresentadora de televisão que está no auge da carreira. Casada e com uma filha pequena, Kim é viciada em trabalho e não faz a mínima força para se dedicar à família. Determinada e certa de sua importância, está obcecada pelo German TV Awards, um dos mais importantes prêmios da televisão alemã. Só que isso está prestes a mudar. Na noite da entrega do prêmio, de forma muito inesperada, ela sofre um estranho acidente. Reencarnada como formiga, Kim volta à vida, com o propósito de ocupar seu prestígio e posição.

O que eu gostei

O romance é muito criativo! Com base no Budismo, ele fala sobre reencarnações de um jeito bem simples e inusitado. O autor escreve divinamente bem, fazendo a leitura fluir de forma muito gostosa e provocando aquela sensação de "quero mais" na gente. E a Kim, puxa a Kim é uma personagem muito engraçada! Eu ri muitas vezes com ela, em muitas passagens do livro, e isso, na minha opinião é ótimo. Já li dezenas de histórias que me fizeram pegar uma antipatia danada pela personagem principal.

A capa é bem fofa (está bem ali em cima, ó) e eu amei a diagramação. Gente, papel pólen é vida! Principalmente pra gente que tem a vista cansada de tanto trabalhar na frente do computador, feito eu.

Vale ressaltar que o livro tem sacadas geniais - geniais mesmo - e diálogos muito bem escritos. Porque, vamos combinar uma coisa? Ninguém fala que nem um robô. E as conversas, também nos livros, tem de fluir naturalmente, não é?

O que eu não gostei

Achei o tempo em que a história se desenrola longo demais. E como já revelei a vocês, me decepcionei com o final. Na minha humilde opinião como leitora, eu achei o desfecho um pouco fantasioso demais - porém, quero ressaltar: não conheço as leis do Budismo, e não posso dizer, com propriedade, o que está certo e o que está errado.

Outra coisa que me incomodou um pouquinho foi a divisão dos capítulos. Ao todo são 57, distribuídos em 286 páginas. Acho que ele é, de longe, o livro com o maior número de capítulos que eu já li.

Se eu recomendo a leitura? Recomendo sim. O romance causa uma boa impressão na gente, é aquele tipo de história que nos faz pensar: "espera aí, será que eu sei mesmo valorizar todas as coisas boas que eu tenho?" Além disso, o texto, o modo como tudo foi escrito, fazem as coisas valerem muito à pena. Por isso, faço questão de ouvir a opinião de vocês!

♥

Gostaram da minha primeira resenha aqui no blog? Fui aprovada? Hahaha!

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